Entre os povos antigos, o Sol e a Lua eram adorados como deuses, já que eram fontes supremas da energia que fluía para a terra. O período da Lua Nova era sagrado, pois o Deus Sol e a Deusa Lua eram um só. Envolvida pela luz do Sol, a Lua ficava carregada de seu poder vital. Na medida em que a Lua crescia, ela gradualmente refletia e distribuía a luz do Sol para a terra, marcando o período fértil e destinado ao crescimento.
Na fase Cheia, a Lua se tornava igual ao Sol, liberando para a terra a sua força total de transmissão do poder do “astro-rei”. Então, como que exausto de tanta atividade, ela começava a minguar. Na terra, a vitalidade decaía, esperando a renovação da fertilidade quando os dois deuses estivessem unidos outra vez.
Para os antigos, os ciclos lunares acabavam por se transformar no calendário celeste.
A contagem das luas se tornou o fundamento para nossa ideia atual de mês e a estrutura interna ou as fases da Lua se tornaram um fundamento da nossa ideia atual de semana. Para eles, o tempo era cíclico, estruturado em fases, e cada uma tinha determinada qualidade e características próprias, que tornava algumas atividades apropriadas para algumas fases e impróprias para outras.
As fases da Lua se referem à relação entre o Sol e a Lua do ponto de vista da Terra.
A LUA NOVA:
Inaugura um novo ciclo. É a semente do ciclo lunar que começa. O mapa astrológico levantado para a Lua Nova é a chave das influências de todo mês lunar que se aproxima. Simboliza um novo impulso ou oportunidade para crescimento. No entanto, o ciclo que se inicia não começa de um só golpe. A princípio, sente-se um alívio ou libertação das pressões do mês anterior, mas aquilo que vai ser desenvolvido durante o mês que se adianta emerge gradualmente.

Indica um crescimento (começado na Lua Nova) que pode ser impedido ou bloqueado por obstáculos

Qualquer padrão que foi estabelecido neste primeiro ciclo, de crescimento ou de dificuldade, continuará a ser desenvolvido durante o resto do ciclo lunar. Aqui, o que quer que esteja sendo desenvolvido em nós ou em nossas vidas sofrerá um teste e precisará ser definido claramente e delineado em uma direção. Isto significa fazer opções entre várias possibilidades e alguns padrões habituais antigos. Há emergência, independência, atividade e comprometimento. Não é hora de fugir.
A LUA CHEIA:

A Lua Cheia pode nos estimular a abandonar essas situações, relacionamento ou coisa que eram incapazes de preencher uma função positiva em nossas vidas e se soubermos deixá-las, estaremos abrindo espaço para um crescimento futuro no próximo ciclo que se aproxima.
A LUA MINGUANTE:

A última fase deste ciclo, que antecede imediatamente à Lua Nova, marca um período de transição, o período “semente” entre o ciclo que se encerra e o próximo que se anuncia. Durante este tempo, os resultados do ciclo inteiro podem ser revistos, concentrados e resumidos em sua essência para formarem um fundamento de um ciclo futuro.
O fascínio da Lua resiste, ao longo dos séculos, ela foi a primeira referência para a medição do tempo para os povos antigos. Para marcar a passagem do tempo, o calendário primitivo baseava-se nos ciclos da Lua, que tinha ligação com os ciclos menstruais, com as colheitas, os plantios e a fertilidade.
A Lua sempre foi fortemente associada à mulher. A começar pelo ciclo menstrual: o período regular, de 28 dias, é o mesmo tempo que o astro leva para cruzar o céu e passar pelas quatro fases.Os celtas, faziam parte desses povos, que assimilavam o ciclo lunar ao ciclo menstrual.
Para o povo cigano, a lua simboliza a magia e os mistérios. Usada geralmente pelas ciganas, para atrair percepção, o poder feminino, a cura e o exorcismo atentando sempre as fases: nova, crescente, cheia e minguante. A lua cheia é o maior elo de ligação com o sagrado, sendo chamada de madrinha. As grandes festas sempre acontecem nas noites de lua cheia.
Na pré-história, os homens levantavam templos de pedras, como o de Stonehenge, na Inglaterra (foto), para observar os fenômenos da Lua. No século XVII, o italiano Galileu Galilei fez grandes descobertas utilizando uma luneta. Em 1969, finalmente o homem pisou na Lua. Sem a Lua, seria difícil conhecer a própria Terra. Há milênios, os gregos olharam para o nosso satélite, mais precisamente a sombra circular que se projetava sobre a Lua cheia (eclipse) e compreenderam que a Terra era redonda. Depois, calcularam a dimensão da Lua e da Terra, assim como a distância entre elas. Foi observando a cadência da Lua que o homem começou a entender o tempo. Quando tudo começou, o dia e a noite já estavam criados. Mas ainda faltavam a semana e o mês e foi a Lua que deu as indicações, com suas quatro fases que se repetem ciclicamente. Já que cada fase lunar dura, aproximadamente, 7 dias, concebeu-se a semana (“septimana”, em Latim), reconhecida oficialmente somente no ano 325 depois de Cristo. O primeiro dia foi dedicado ao Sol e o segundo à Lua. Depois o homem percebeu que para a Lua completar um ciclo inteiro (uma lunação), devia-se esperar 29 dias. Assim apareceu o mês. Mas era preciso um espaço de tempo maior para medir viagens, construções e a vida do homem. O próximo passo foi a fixação do ano, com seus 12 meses. O nosso calendário com 365 dias, leva em conta o tempo que a Terra precisa para cumprir uma volta completa em torno do Sol. Mas, até hoje, os muçulmanos seguem o antigo calendário lunar, que começa sempre na Lua Nova.
'Para a psicóloga Liliana Wahba, a explicacão com as fases lunares, é que funcionariam como um espelho do ciclo de vida e morte. “O homem projeta nesse espelho todas as suas experiências, ou seja, sua própria existência.'”
Venerada como divindade entre as antigas civilizações, a Lua é um símbolo feminino, associado à fecundidade, à fragilidade, à ilusão e à pureza. Diz ainda como compreendemos o universo maternal e feminino. A Lua é o pêndulo da Terra, exerce influência irrefutável, não só sobre os mares do nosso planeta, mas também na psiquê e no espírito humano. A Lua rege a nossa alma, os nossos sonhos, as nossas fantasias e outras manifestações do “eu” profundo e inconsciente.
Assista o vídeo:
fonte:Misterioseternos
fonte:Doc Files
Adorei
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