terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

As Fases da Lua e seus Mistérios


Entre os povos antigos, o Sol e a Lua eram adorados como deuses, já que eram fontes supremas da energia que fluía para a terra. O período da Lua Nova era sagrado, pois o Deus Sol e a Deusa Lua eram um só. Envolvida pela luz do Sol, a Lua ficava carregada de seu poder vital. Na medida em que a Lua crescia, ela gradualmente refletia e distribuía a luz do Sol para a terra, marcando o período fértil e destinado ao crescimento.

Na fase Cheia, a Lua se tornava igual ao Sol, liberando para a terra a sua força total de transmissão do poder do “astro-rei”. Então, como que exausto de tanta atividade, ela começava a minguar. Na terra, a vitalidade decaía, esperando a renovação da fertilidade quando os dois deuses estivessem unidos outra vez.
Para os antigos, os ciclos lunares acabavam por se transformar no calendário celeste. 

A contagem das luas se tornou o fundamento para nossa ideia atual de mês e a estrutura interna ou as fases da Lua se tornaram um fundamento da nossa ideia atual de semana. Para eles, o tempo era cíclico, estruturado em fases, e cada uma tinha determinada qualidade e características próprias, que tornava algumas atividades apropriadas para algumas fases e impróprias para outras.

As fases da Lua se referem à relação entre o Sol e a Lua do ponto de vista da Terra.

A LUA NOVA:

Inaugura um novo ciclo. É a semente do ciclo lunar que começa. O mapa astrológico levantado para a Lua Nova é a chave das influências de todo mês lunar que se aproxima. Simboliza um novo impulso ou oportunidade para crescimento. No entanto, o ciclo que se inicia não começa de um só golpe. A princípio, sente-se um alívio ou libertação das pressões do mês anterior, mas aquilo que vai ser desenvolvido durante o mês que se adianta emerge gradualmente. 
Nessa fase, o que se tenta desenvolver ainda não é um fato real, mas apenas uma possibilidade que precisa ser definida e alimentada nas semanas que virão. Além disso, o início do ciclo é sempre cercado de fantasmas e de assuntos inacabados dos ciclos anteriores. O signo do zodíaco onde ocorre a Lua Nova representa qualidades deste novo impulso e, ao mesmo tempo, o antídoto e as soluções para se eliminar os restos deixados pelo ciclo anterior.

A LUA CRESCENTE:

Indica um crescimento (começado na Lua Nova) que pode ser impedido ou bloqueado por obstáculos
o assuntos não resolvidos no passado. Idealmente, esse seria um período para vencer os obstáculos não resolvidos. É, aliás, o que deve acontecer se quisermos que toda a energia a ser liberada durante a Lua Cheia seja aproveitada. O quarto crescente nos aponta um quadro de necessidade de mudança e remanejamento. Se as dificuldades do passado não ficarem esclarecidas aqui e resolvidas ou se o crescimento for letárgico, então a iluminação oferecida durante este ciclo não será completada. 

Qualquer padrão que foi estabelecido neste primeiro ciclo, de crescimento ou de dificuldade, continuará a ser desenvolvido durante o resto do ciclo lunar. Aqui, o que quer que esteja sendo desenvolvido em nós ou em nossas vidas sofrerá um teste e precisará ser definido claramente e delineado em uma direção. Isto significa fazer opções entre várias possibilidades e alguns padrões habituais antigos. Há emergência, independência, atividade e comprometimento. Não é hora de fugir.

A LUA CHEIA:

Culminam a semente e o potencial inaugurado na Lua Nova. Se tiver sido desenvolvida uma atitude positiva de crescimento e as etapas tiverem sido superadas durante o quatro crescente, então a Lua Cheia trará a realização e a satisfação. Caso contrário, pode trazer conflitos, problemas, aparecimento de uma situação de ansiedade e até afetar a saúde física. A Lua Cheia é um transbordamento. Neste período, deve se atingir o ápice daquilo que vinha sendo desenvolvendo nas fases iniciais para melhor ou para pior, para o sucesso ou o fracasso. Se o nosso trabalho anterior tiver sido bem sucedido, então a Lua Cheia iniciará um processo de usar, ampliar, partilhar e assimilar essas experiências. Se, por outro lado, nossos esforços não tenham sido proveitosos (durante a fase crescente) as coisas não irão acontecer do jeito que esperávamos, porque tinham apenas valor temporário. 

A Lua Cheia pode nos estimular a abandonar essas situações, relacionamento ou coisa que eram incapazes de preencher uma função positiva em nossas vidas e se soubermos deixá-las, estaremos abrindo espaço para um crescimento futuro no próximo ciclo que se aproxima.

A LUA MINGUANTE:

Se a Lua Crescente nos desafia a crescer para fora e agir de modo a realizar nossas possibilidades, a Lua Minguante nos desafia a crescer para dentro e a mudar. Qualquer coisa que não se harmoniza com este crescimento interno e essa maior compreensão de nossas experiências, deve ser deixado de lado. O momento aqui é ultra favorável a “insights”. Questionando posicionamentos antigos, poderemos nos abrir para novas idéias e ideais. 

A última fase deste ciclo, que antecede imediatamente à Lua Nova, marca um período de transição, o período “semente” entre o ciclo que se encerra e o próximo que se anuncia. Durante este tempo, os resultados do ciclo inteiro podem ser revistos, concentrados e resumidos em sua essência para formarem um fundamento de um ciclo futuro.



O fascínio da Lua resiste, ao longo dos séculos, ela foi a primeira referência para a medição do tempo para os povos antigos. Para marcar a passagem do tempo, o calendário primitivo baseava-se nos ciclos da Lua, que tinha ligação com os ciclos menstruais, com as colheitas, os plantios e a fertilidade.
 A Lua sempre foi fortemente associada à mulher. A começar pelo ciclo menstrual: o período regular, de 28 dias, é o mesmo tempo que o astro leva para cruzar o céu e passar pelas quatro fases.Os celtas, faziam parte desses povos, que assimilavam o ciclo lunar ao ciclo menstrual.

Para o povo cigano, a lua simboliza a magia e os mistérios. Usada geralmente pelas ciganas, para atrair percepção, o poder feminino, a cura e o exorcismo atentando sempre as fases: nova, crescente, cheia e minguante. A lua cheia é o maior elo de ligação com o sagrado, sendo chamada de madrinha. As grandes festas sempre acontecem nas noites de lua cheia. 

Na pré-história, os homens levantavam templos de pedras, como o de Stonehenge, na Inglaterra (foto), para observar os fenômenos da Lua. No século XVII, o italiano Galileu Galilei fez grandes descobertas utilizando uma luneta. Em 1969, finalmente o homem pisou na Lua. Sem a Lua, seria difícil conhecer a própria Terra. Há milênios, os gregos olharam para o nosso satélite, mais precisamente a sombra circular que se projetava sobre a Lua cheia (eclipse) e compreenderam que a Terra era redonda. Depois, calcularam a dimensão da Lua e da Terra, assim como a distância entre elas. Foi observando a cadência da Lua que o homem começou a entender o tempo. Quando tudo começou, o dia e a noite já estavam criados. Mas ainda faltavam a semana e o mês e foi a Lua que deu as indicações, com suas quatro fases que se repetem ciclicamente. Já que cada fase lunar dura, aproximadamente, 7 dias, concebeu-se a semana (“septimana”, em Latim), reconhecida oficialmente somente no ano 325 depois de Cristo. O primeiro dia foi dedicado ao Sol e o segundo à Lua. Depois o homem percebeu que para a Lua completar um ciclo inteiro (uma lunação), devia-se esperar 29 dias. Assim apareceu o mês. Mas era preciso um espaço de tempo maior para medir viagens, construções e a vida do homem. O próximo passo foi a fixação do ano, com seus 12 meses. O nosso calendário com 365 dias, leva em conta o tempo que a Terra precisa para cumprir uma volta completa em torno do Sol. Mas, até hoje, os muçulmanos seguem o antigo calendário lunar, que começa sempre na Lua Nova.

'Para a psicóloga Liliana Wahba, a explicacão com as fases lunares, é que funcionariam como um espelho do ciclo de vida e morte. “O homem projeta nesse espelho todas as suas experiências, ou seja, sua própria existência.'”

Venerada como divindade entre as antigas civilizações, a Lua é um símbolo feminino, associado à fecundidade, à fragilidade, à ilusão e à pureza. Diz ainda como compreendemos o universo maternal e feminino. A Lua é o pêndulo da Terra, exerce influência irrefutável, não só sobre os mares do nosso planeta, mas também na psiquê e no espírito humano. A Lua rege a nossa alma, os nossos sonhos, as nossas fantasias e outras manifestações do “eu” profundo e inconsciente.

                                           Assista o vídeo:  

                 fonte:Misterioseternos


                 fonte:Doc Files

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